Somos coletivos. Sou coletiva, gosto de pessoas. Quero estar junto.
Mas, tenho individualidades emergenciais. Tem hora que preciso de mim.
Consideram 'chatisse' ou devaneio. Mas é só urgência individualista.
Desculpas não são aceitas, atitudes são cobradas.
Mas o que posso fazer se aprendi a gostar das pessoas, mas sinto vontade de mim o tempo todo?
A companhia de outros é vital. Mas meu tempo comigo, também.
É o ser comigo, junto com o prazer do só.
26-08-12
Hayane Souza
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Medo, pela primeira vez em muitos anos, eu senti medo.
Medo de quê, me perguntariam. Eu responderia com clareza: medo da solidão.
Engana-se ao pensar que essa solidão seria do amor.
Não! Medo da solidão amarga, aquela que te traz pessoas e não te traz paz.
Solidão de ter e não ter.
Não sozinho do mundo, sozinho de si.
Solidão angustiante que te faz querer fugir.
Fugir da solidão? Sim, solidão que aperta os olhos até fazê-los escorrer.
Choro por estar só? me perguntariam. Não!
Choro por medo. Medo do morrer, só. E não da morte.
Mesmo com amores, com paixões, com amigos, com familiares, com segurança e com sucesso.
Solidão em meio ao monte. Solidão em meio.
Não vou explicar que solidão é essa se você não entende de liberdade.
Mas caso entendas, liberte-se. E espere pela solidão, pois ela vem e dá medo.
Medo de ter e não ter.
SOUZA, Hayane. Em 07 de agosto de 2012. às 09:56h.
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